Fiscalizações ocorreram de 27 de junho a 1º de julho em 12 cidades.
Prisões foram em flagrante por armazenamento irregular e descarte ilegal.
A ação de combate aos impactos de agrotóxicos e o contrabando de produtos no Rio Grande do Sul terminou com oito prisões em flagrante depois de fiscalizações entre os dias 27 de junho e 1º de julho em 12 municípios. Os resultados foram apresentados nesta terça-feira (5).As cidades de Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Dilermando de Aguiar, Jari, Mata, Restinga Seca, Rosário do Sul, São Gabriel, Santa Maria, São Pedro do Sul, São Sepé e São Vicente do Sul tiveram fiscalizações. Diversos órgãos participaram das ações, desde o Ministério Público até a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Foram lavrados 46 autos de infração, registradas 29 notificações, uma aeronave foi apreendida e 21 suspensas ou interditadas (de um total de 52 inspecionadas pela Anac), além de armas e munições apreendidas. Os motivos das oito prisões foram armazenamento irregular e descarte ilegal de agrotóxicos.
Outras irregularidades encontradas pelas equipes nas empresas, cooperativas e propriedades agrícolas fiscalizadas, foram produtos irregulares ou vencidos, embalagens de agrotóxicos vazias descartadas no ambiente, queima de embalagens vazias, depósitos inadequados, aeronaves em desacordo com as normas de aeronavegabilidade, empresas operando sem ou em desacordo com a licença ambiental, empresas sem autorização da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação e empresas sem Cadastro Técnico Federal.
A operação é uma iniciativa dos órgãos integrantes da Comissão Permanente de Controle e Fiscalização do Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos (FGCIA), que é um espaço de articulação entre sociedade civil e órgãos públicos na busca da redução dos impactos dos agrotóxicos.
Fonte: G1