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São Paulo, 24 de agosto de 2016 – A Iniciativa 2,4-D, grupo formado pelas empresas Atanor, Dow AgroSciences e Nufarm para gerar informação técnica sobre o uso correto e seguro de defensivos agrícolas, teve acesso ao texto “'Epidemia de câncer'? Alto índice de agricultores gaúchos doentes põe agrotóxicos em xeque”, publicado no site da BBC Brasil e reproduzido pelo portal da rádio, e gostaria de esclarecer algumas informações.
Erroneamente, o herbicida 2,4-D tem sido associado aos efeitos negativos do Agente Laranja, utilizado como desfolhante na Guerra do Vietnã. O 2,4-D foi um dos componentes do Agente Laranja, juntamente com outra molécula do grupo fenoxi, o 2,4,5-T. Pesquisadores concluíram que o 2,4,5-T foi o elemento de preocupação no Agente Laranja, em função de possível contaminação por dioxina. Como resultado, sua comercialização foi descontinuada há mais de 25 anos (produção e registro), enquanto o 2,4-D continua a ser um dos herbicidas mais confiáveis e utilizados em todo o mundo.
Com mais de 40 mil estudos conduzidos por diversas instituições de pesquisas acadêmicas e governamentais de diferentes nações, o 2,4-D possui registro em cerca de 100 países, incluindo o Brasil, e não é proibido em nenhum lugar do mundo.
Sobre a Iniciativa 2,4-D
A Iniciativa 2,4-D tem como propósito gerar informação técnica sobre o uso correto e seguro de defensivos agrícolas, além de apoiar projetos que abordem esta questão, como o Projeto “Acerte o Alvo – evite a deriva na aplicação de agrotóxicos”, realizado no Paraná. O foco é educar o produtor sobre a importância da utilização correta de tecnologias que garantam a qualidade da aplicação dos defensivos agrícolas. O grupo defende que o uso adequado das tecnologias de aplicação e a precaução para evitar a deriva são essenciais para garantir a eficácia e a segurança ambiental na utilização de defensivos agrícolas. A Iniciativa 2,4-D se apresenta como fonte de informação e esclarecimento, que, apoiada por estudos acadêmicos, visa desmistificar o emprego do 2,4-D.