Complexo, que funcionará em ciclo combinado, é o primeiro de geração de energia verde do Rio Grande do Sul e um dos únicos do país.
O Rio Grande do Sul está prestes a ver em funcionamento a primeira usina com produção de energia totalmente verde, obtida por meio da luz solar. O empreendimento assinado pela Creluz está localizado às margens da BR-386, no entroncamento da rodovia com a BR-158, em Boa Vista das Missões e é ainda um dos primeiros desta modalidade no país. Com obras em 2 hectares, iniciadas em abril, a previsão da cooperativa é colocar a primeira fase em operação experimental até o final de setembro de 2016.
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Enquadrada no setor de regulamentação como de microgeração, vai funcionar em ciclo combinado com a Usina Hidrelétrica Carlos Bevilacqua, instalada em Seberi. A primeira fase deve atender a todo o consumo interno de energia da cooperativa, abastecendo fábricas, escritório e as próprias usinas hidrelétricas do grupo, que hoje são seis. “Estamos fazendo essa usina com todas as condições para geração integrada, que vai atender ao consumo da Creluz”, reforça o presidente da instituição, Elemar Battisti.
Para viabilização da primeira etapa foram investidos R$ 4 milhões, sendo 50% de recursos próprios da Creluz e 50% financiados com taxas especiais pela Sicredi Alto Uruguai RS/SC, parceira do projeto. “O valor foi aplicado na compra da área, material e mão de obra. Grande parte de postes, palanques, calçamento e tudo o que requer concreto foi fabricado pela cooperativa. Não estamos destruindo matas, nem águas, não tem qualquer impacto ambiental, pelo contrário, a cooperativa está cuidando de todos os taludes, gramas e o que mais é necessário para uma obra sustentável”, complementa Battisti.
Para viabilização da primeira etapa foram investidos R$ 4 milhões, sendo 50% de recursos próprios da Creluz e 50% financiados com taxas especiais pela Sicredi Alto Uruguai RS/SC, parceira do projeto. “O valor foi aplicado na compra da área, material e mão de obra. Grande parte de postes, palanques, calçamento e tudo o que requer concreto foi fabricado pela cooperativa. Não estamos destruindo matas, nem águas, não tem qualquer impacto ambiental, pelo contrário, a cooperativa está cuidando de todos os taludes, gramas e o que mais é necessário para uma obra sustentável”, complementa Battisti.
Energia limpa
Quando iniciar a produção de energia, o empreendimento terá a mesma capacidade de produção da Usina Hidrelétrica Tereza Bortolini, de Novo Tiradentes, que é de 250 KW pico. Vai funcionar com a captação de energia solar por meio de 1.008 placas, instaladas para o norte, com total aproveitamento da luz do sol. “Os painéis têm tecnologia alemã, foram fabricados na China e já estão no Porto de Rio Grande, aguardando detalhes como padronização do Inmetro e questões tributárias”, destaca.
Quando iniciar a produção de energia, o empreendimento terá a mesma capacidade de produção da Usina Hidrelétrica Tereza Bortolini, de Novo Tiradentes, que é de 250 KW pico. Vai funcionar com a captação de energia solar por meio de 1.008 placas, instaladas para o norte, com total aproveitamento da luz do sol. “Os painéis têm tecnologia alemã, foram fabricados na China e já estão no Porto de Rio Grande, aguardando detalhes como padronização do Inmetro e questões tributárias”, destaca.
Totalmente tecnológico, o complexo será operado por celulares e tablets, via fibra ótica. “Quando iniciarmos, até mesmo o sistema de segurança vai ocorrer por meio de câmeras. A usina praticamente não requer manutenção, apenas uma vez por ano será feita a limpeza das placas. Esta iniciativa faz parte da nossa filosofia que é de produzir energia totalmente verde”, finaliza o presidente da Creluz.
A fase B, que ainda será implementada, terá um investimento de mais R$ 2 milhões, funcionando com mais 1.600 placas solares, e terá a produção energética voltada para o mercado. Na totalidade, a capacidade do empreendimento deverá chegar a 0,7 megawatts de energia totalmente limpa.
Fotos - Márcia Sarmento
Fonte: folhadonoroeste