A produção de morangos na região do Alto Uruguai tem migrado direto do solo para o sistema protegido. Vários municípios estão cultivando em bancada, como Erval Grande, Áurea, Estação, Getúlio Vargas, Erechim.
Entre as vantagens está a diminuição da penosidade do produtor que pode trabalhar em pé e não mais agachado, facilitando o manejo. Além disso, como o plantio é feito no substrato, praticamente as doenças são eliminadas.
De acordo com o agrônomo da Emater Regional, Nilton Cipriano de Souza, a estrutura é semelhante a estufa, porém esta é fechada nos quatro cantos e a bancada é fechada somente na parte superior. “O morango é todo plantado num substrato, saslab, colocado em cima da estrutura de até 40 metros de fila”.
Com relação ao custo, o que encarece é a irrigação. Souza diz que o sistema precisa da caixa com água de 5 ou 10 mil litros, motobomba e a canalização. “Hoje para produzir uma estufa de 5 metros de largura por 40 m de comprimento o custo aproximado é de R$ 12 mil”.
Com relação a área cultivada em bancada são cerca de 2,5 hectares produzindo em torno de 18 toneladas de morango – a produção varia conforme a estrutura e o tamanho.
Diretamente no solo os produtores estão abandonando, mas ainda há cerca de 2 hectares em produção, com uma produção cerca de 30% inferior.
Souza salienta que uma vez instalado o sistema protegido, a produção ocorre o ano todo. “Esse sistema permite controlar melhor a produção”, diz.
Toda produção regional é comercializada na região.
Saiba mais sobre Ecologia, Meio Ambiente e Tecnologias Ecologicamente corretas visitando o Blog O AMBIENTALISTA