Segundo subcomissário, gaiteiro deixou vítima a 50m do portão de parque.
Em seguida, homem passou a segui-la; ainda não há identificação dele.
Em seguida, homem passou a segui-la; ainda não há identificação dele.
A polícia paraguaia descartou a participação da banda gaúcha Safira na morte da jovem Jessica Lovatto de Oliveira, 19 anos. O corpo da vítima foi encontrado no dia 8 de maio em um bueiro de esgoto em Santa Rita, no Paraguai, a cerca de 75 quilômetros de Foz do Iguaçu, no Paraná.
"Os músicos não tem nada a ver com o assassinato da senhorita", disse o subcomissário de homicídios da polícia nacional paraguaia, Richard Vera, em entrevista ao G1.

Três minutos depois, uma motocicleta passa a segui-la. "A 50 metros do lugar da saída, se observa que ela vai caminhando sozinha e, segundo depois, um motociclista com a mesma característica de quem tinha se aproximado dela do portão, passa rapidamente próximo de Jessica e, depois em outra imagem do portão seguinte, já não se vê passar a vítima e o motociclista," disse o subcomissário.
"Sabemos absolutamente nada", lamenta Vera ao ser questionado sobre a identidade do suspeito. No entanto, ele destaca que o homem não usava capacete ou algo que cobrisse o rosto. Na sexta-feira (20), a polícia pretende divulgar um retrato-falado dele a partir de descrição de testemunhas. Os agentes também buscam outras imagens de câmeras.
O empresário do grupo Safira, Nelson Maya, afirmou ao G1 nesta quinta-feira que um integrante da banda conversou com Jessica, mas ele garante que a jovem deixou a feira sozinha. "A menina falou com o gaiteiro, sim. Depois, entre 3h30 e 4h, ela foi embora e saiu do parque. O grupo Safira é inocente e as imagens de câmeras de segurança vão mostrar e provar isso. Ela saiu com vida do parque."

Reviravolta no caso ganhou repercussão nos jornais locais

Segundo a reportagem, o novo vídeo mostra a jovem saindo da feira pelo acesso principal, acompanhada de dois homens que chegaram em uma moto.
Inicialmente, foi preso um jovem paraguaio suspeito de envolvimento no crime. Ele foi solto após o MP analisar as imagens do circuito interno do parque, que mostrariam Jessica subindo no ônibus do grupo gaúcho, mas não indicariam o momento em que ela desce do veículo.
Um tio de Jessica contou ao periódico que a jovem ligou para sua mãe por volta das 6h do dia 8 de maio, cerca de duas horas após ser vista com o músico da banda Safira. Ela foi encontrada sem vida por volta das 9h30 daquele dia.

A jovem, que havia sido contratada para trabalhar em um stand da feira de agronegócios, foi encontrada morta na manhã do dia 8 de maio, um domingo. Segundo a investigação, ela morreu em decorrência de asfixia por estrangulamento e fratura cervical. De acordo com o MP paraguaio, a vítima também apresentava sinais de ter sido estuprada. O empresário do grupo Safira informa que a banda realizou três apresentações na Expo Santa Rita no sábado (7), domingo (8) e na segunda-feira (9), e que retornou ao Brasil na terça-feira (10).
O empresário da banda também sustenta a versão de que os músicos ainda se apresentaram outras duas vezes na feira depois da morte da jovem. "Como o rapaz ia fazer uma coisa dessas e conseguir tocar mais duas vezes no mesmo lugar?", questiona Nelson Maya.
Fonte: G1